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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Coragem: Nem todo conflito deve ser evitado! Parte 2

Veja, caro leit@r, se você chegou até aqui sem ler a primeira parte, recomendo que volte e leia clicando AQUI

Lido a primeira parte te recompensarei com um segredo que o Tio Skinner, é esse bonitão aqui da foto, nos ensinou e que todos os psicólogos comportamentais se apropriaram para ajudar as pessoas, e que eu compartilharei com vocês.

I - O PAPEL DO AUTOCONHECIMENTO

Como aprender a ser Corajoso?

Para isso vamos separar o comportamento de enfrentar em dois processos para você visualizar melhor:

Aquilo que sentimos enquanto brigamos: Raiva, Tristeza, etc...Chamaremos de SENTIMENTOS



E aquilo que fazemos enquanto brigamos sob controle desses sentimentos: Gritar, Chorar, Bater, etc. Chamaremos de COMPORTAMENTOS. 

Dica: Você pode separar um do outro, eles acabam sendo associados em seu histórico de vida, mas você pode separá-los!!!




O segredo para o conflito não terminar em desastre para você é focar em QUAIS SÃO SEUS OBJETIVOS ao invés de se entregar a SENTIMENTOS que está sentindo no momento.

Antes de entrar em um conflito reflita primeiramente:

- Aquilo que eu quero obter, compensa o esforço?

- Eu realmente preciso daquilo?

Mas como avaliar se o que eu almejo é de fato importante e compensa? Bem para isso você pode usar os seguintes critérios, mas que podem ser inúmeros outros que você elaborar, uma boa terapia ajuda nessas horas também:

1 - Aquilo que quero me é benéfico sem prejudicar outra pessoa?

 (Vou chamar esse de critério Social)

2 - Aquilo que quero, me desenvolve e me torna mais autonom@ ou me torna mais dependente?

(Esse é um critério que chamarei de Comportamental)

3 - Aquilo que eu quero me dá satisfação e prazer?

 (Esse ultimo critério é o critério Pessoal de auto-satisfação)






II - EMPATIA: SE COLOCANDO NO LUGAR DO OUTRO


Se refletindo sobre as questões anteriores você chegar a conclusão de que o que quer vale a pena, tenha em mente agora que a outra pessoa que está sendo uma barreira entre você e seu objetivo não deve ser encarada de maneira emotiva.

Lembre-se que ela própria possui os próprios motivos para te impedir, pois ela pensa que se você alcançar aquilo que quer fará com que ela perca algo. E talvez perca mesmo!

Existem situações em que uma relação se desequilibra para o lado de uma pessoa de maneira gradual, nem sempre o chefe tirano foi assim, ou mesmo, nem sempre o marido agressivo foi desse jeito. E grande parte da explicação disso é que O PODER NÃO SUPERVISIONADO CORROMPE! Futuramente falarei mais sobre isso, mas de imediato basta termos isso em mente.

Quando um membro da relação possui menos poder que outro, cada abuso de poder por parte do mais poderoso que é efetivo em trazer o que ele deseja, acaba por tornar o poderoso ainda mais tirano e expansivo.

E o que isso tem a ver comigo? Você se pergunta, e eu digo, tudo! Esse é um padrão generalizado entre todos os seres humanos, e já foi amplamente investigado e estudo, tanto na vida real, tanto em experimentos de laboratório e sociais.

A pessoa que sempre cede para a outra, deixa a outra cada vez mais insensível as suas necessidades.

É preciso que haja um equilíbrio de poder nas relações para que elas não se tornem abusivas, e para isso o CONFLITO É NECESSÁRIO!

Pois bem, de posse dessas informações podemos seguir com nosso plano de equilibrar as relações e torna-las mais agradáveis.


Na ora de argumentar com a pessoa, tenha em mente o seu objetivo e como consegui-lo, e não a raiva que você sente dela por tentar te impedir de atingi-lo. Lembre-se, ela está apenas lutando pelo que quer, assim como você. 


É por isso que deve existir uma negociação da qual as duas partes saiam ganhando, sempre que possível. 



Dica: Entre no conflito atento e calmo, não aja de maneira emotiva.

Outra dica,

Após ter a convicção de o que quer ser uma coisa boa, comece  a conquistar território com as coisas mais fáceis e pequenas, não seja ambicioso demais na sua primeira tentativa de argumentar.

Seja cauteloso mas não deixe de ousar!



Falarei um pouco mais sobre essa arte de saber dosar a cautela e a ousadia no próximo artigo!

Um forte abraço!

Marcos Adilson Rodrigues Júnior







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